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Análise colorimetrica de açúcar mascavo e sua aceitação no mercado de Viçosa-mg, Brasil

Colorimetric analysis and sensory acceptance of raw sugar in the market of Viçosa-MG, Brazil



Cómo citar
Durán, E., Perez, R., Cardoso, W., & Pérez, O. (2012). Análise colorimetrica de açúcar mascavo e sua aceitação no mercado de Viçosa-mg, Brasil. Temas Agrarios, 17(2), 30-42. https://doi.org/10.21897/rta.v17i2.700

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Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Elvira Durán
Ronaldo Perez
Wilton Cardoso
Omar Pérez

O Brasil destaca-se pela sua produção de cana-de-açúcar. O açúcar mascavo é um nutritivo e saudável subproduto, obtido artesanalmente por agricultores familiares. Entretanto, como resultado de sua produção artesanal, o açúcar mascavo apresenta diversidade na cor. O objetivo deste estudo foi analisar a cor do açúcar mascavo e sua aceitação no mercado de Viçosa, Minas Gerais. Foram realizadas análises colorimétricas (CIELAB) e os resultados avaliados mediante análise multivariada, medidas de dissimilaridade e similaridade, e técnicas de agrupamento (programa GENES). Para a análise colorimétrica foram avaliadas duas amostras de açúcar mascavo comercializadas pela Associação Riobranquense de Produtores de Rapadura, Açúcar Mascavo, Aguardente e Melado (ARPRAM), onze obtidas de seus associados e seis amostras de marcas comerciais. Para teste de aceitação da cor pelos consumidores foram escolhidas três amostras representativas das cores: escura, semi-escura e clara. Para esta avaliação foi usada uma escala hedônica de nove pontos. Das 19 amostras analisadas, 13 apresentaram diferenças de cor visível. As amostras com maior dissimilaridade foram as de um produtor e da ARPRAM, apresentando distância euclidiana média de 16,47. As amostras com maior similaridade foram obtidas de um associado da ARPRAM e de uma marca comercial com distância de 0,44. Não houve diferença significativa no teste de aceitação de cor das amostras de açúcar mascavo. Com a análise colorimétrica foi comprovado que não há uniformidade da cor entre as amostras produzidas e comercializadas pela ARPRAM, bem como as obtidas comercialmente. Entretanto, para o consumidor as diferenças na cor não influenciam na aceitação do açúcar mascavo.

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